A “Conferência Livre” organizada pelo Instituto Capixaba de Ensino, Pesquisa e Inovação em Saúde (ICEPi) um evento que aconteceu no último dia 20, a Faculdade Estácio de Sá, em Vitória. O evento, preparatório para a 4ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (4º CGTES), reuniu mais de 150 participantes, entre gestores, profissionais de saúde, residentes e estudantes.
Sob o tema “Formação em serviço: a contribuição do ICEPi na produção da saúde e cuidado das pessoas”, os debates focaram na integração entre ensino, serviço e comunidade, além de destacar a importância da Educação Permanente, Educação Popular e das residências em saúde para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS).
A conferência foi iniciada por Fabiano Ribeiro, diretor-geral do ICEPi, que ressaltou a relevância do SUS como uma conquista social fundamental, destacando a formação profissional e a incorporação de tecnologia e ciência na saúde. A abertura também contou com a presença de Ricardo Costa, gerente de Inovação do ICEPi, que enfatizou a necessidade de evolução na gestão do trabalho em saúde.
Na mesa temática, intitulada “Educação para o desenvolvimento do trabalho na produção da saúde”, Livia Milena Barbosa de Deus e Mello, diretora do Ministério da Saúde, e Márcio Lemos, consultor técnico do ICEPi, discutiram a importância de integrar os processos formativos às necessidades do SUS e da comunidade.
Ao final do dia, foram aprovadas diversas propostas que serão levadas à 4ª CGTES, incluindo o resgate de instrumentos de gestão para integrar ensino e serviço, o fortalecimento da educação permanente em saúde e a criação de uma política estadual de Educação Popular em Saúde. Também foi destacada a necessidade de instituir uma política nacional de residências em saúde e revisar as diretrizes curriculares dos cursos de graduação em saúde.
A 4ª CGTES está marcada para ocorrer entre os dias 23 e 25 de agosto no Espírito Santo, precedendo a etapa nacional em Brasília, em dezembro. O evento visa aprofundar o debate sobre políticas de trabalho e educação na saúde, formulando diretrizes para fortalecer o SUS e promover o desenvolvimento humano e social.
Com contribuições significativas dos participantes, a “Conferência Livre” foi crucial para consolidar propostas que promovem avanços na gestão do trabalho e na formação em saúde, reafirmando o compromisso com a saúde pública e a democracia na saúde.
