Durante o Carnaval, festa tradicionalmente associada à alegria e diversão, um levantamento conduzido pelo Instituto Locomotiva revelou uma realidade sombria: metade das mulheres já foi vítima de assédio sexual durante a folia. Os dados alarmantes evidenciam uma preocupante situação de insegurança e desrespeito que permeia os festejos carnavalescos.
De acordo com a pesquisa, 73% das mulheres entrevistadas manifestaram receio de serem assediadas durante o Carnaval, seja pela primeira vez ou novamente. Esse número expressivo reflete o medo e a apreensão que muitas mulheres enfrentam ao participarem das celebrações carnavalescas.
O movimento “Não é não!” ressoa como um grito de resistência e empoderamento feminino diante do assédio sexual. A mensagem é clara e direta: o consentimento é fundamental, e após o “não”, qualquer avanço é considerado assédio.
É fundamental que todas as pessoas tenham o direito de vivenciar o Carnaval de forma segura e livre de violência. As autoridades competentes e os organizadores de eventos carnavalescos precisam implementar medidas efetivas para coibir o assédio sexual e garantir a integridade e dignidade de todos os foliões.
Neste Carnaval, é imprescindível que a cultura do respeito prevaleça. Que todas as mulheres possam desfrutar da folia sem o temor de serem desrespeitadas ou assediadas. A luta contra o assédio sexual é de responsabilidade coletiva e requer o engajamento de toda a sociedade na construção de um ambiente seguro e inclusivo para todos.