Entenda o que é e como funciona essa cirurgia
Blefaroplastia é o termo utilizado para a cirurgia das pálpebras. Esse procedimento é recomendado para quem apresenta excesso de pele nas pálpebras e dificuldade na visão devido a essa sobra de pele. O procedimento pode ser realizado tanto em homens como mulheres.
Na cirurgia é feita a retirada dos excessos de pele e gordura, como bolsas e rugas, dando aos olhos do paciente um aspecto mais jovem e menos cansado. O procedimento pode ser realizado tanto nas pálpebras superiores quanto nas inferiores. E não há uma idade específica considerada ideal para o procedimento, mas o momento oportuno apontado pelo paciente e médico.
De acordo com a médica do Instituto de Medicina Integrada Gaia (IMEG), dra Letícia Rizzo, ao realizar esse procedimento, o paciente não só obtém o rejuvenescimento da aparência do rosto, como também melhora sua qualidade de vida.
A blefaroplastia é uma cirurgia de pequeno porte, realizada com anestesia local, com ou sem sedação. O procedimento dura de uma a duas horas, em média, e o paciente tem alta no mesmo dia do procedimento – ou seja, são poucos impactos para os muitos benefícios associados.
Os riscos associados a este tipo de cirurgia são semelhantes aos de outras intervenções de pequeno porte, como: equimose (roxo) ao redor dos olhos, inchaço, dormência, lacrimejamento e hemorragia. Mas vale ressaltar que embora esses riscos sejam possíveis, a incidência é geralmente baixa.
Segundo a médica, após realizar o procedimento o retorno do paciente ao trabalho, pode ser feito em uma semana, e atividade física pode ser retomada em três semanas. Outra indicação é evitar a exposição solar por 30 dias.
O resultado da cirurgia das pálpebras é visível em quatro semanas e dura vários anos e, em alguns casos, é permanente.
“A cicatriz dessa cirurgia é bastante discreta, muitas vezes se misturam às dobras naturais das pálpebras. Por ser uma região com menor espessura, a qualidade da cicatrização é alta e após aproximadamente três meses, as cicatrizes ficam praticamente imperceptíveis. ”, explica dra Letícia Rizzo.