Neste Domingo (6), marca o Dia Mundial da Atividade Física, uma data que busca conscientizar a população sobre a importância de se manter em movimento. No entanto, apesar dos benefícios conhecidos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) revela dados alarmantes: um em cada quatro adultos não se exercita regularmente, e entre os adolescentes, a situação é ainda mais crítica, com quatro em cada cinco jovens sendo fisicamente inativos.
Diante desse cenário, a OMS estabeleceu novas diretrizes com o objetivo de reduzir a inatividade física global em 15% até 2030. A meta, que visa melhorar a saúde pública mundial, destaca a importância de integrar o exercício físico à rotina diária, como forma de prevenir e controlar diversas doenças.
A endocrinologista especialista em medicina esportiva, Gisele Lorenzoni, reforça que “qualquer atividade física é melhor do que nenhuma”, e que isso se aplica a todas as faixas etárias. Para ela, a manutenção de uma rotina regular de exercícios, que inclua tanto atividades aeróbicas quanto o fortalecimento muscular, é crucial para a saúde física e mental. Além disso, a redução de comportamentos sedentários é um passo fundamental para a prevenção de doenças crônicas como diabetes, hipertensão e doenças cardíacas.
“A conscientização sobre os benefícios da atividade física precisa ser fortalecida. Com informações claras e estratégias adequadas, podemos combater o sedentarismo e promover uma melhoria significativa na qualidade de vida das pessoas”, afirmou Gisele.
As novas diretrizes da OMS focam, principalmente, na inclusão de atividades aeróbicas para crianças e adolescentes, como andar de bicicleta ou caminhar por pelo menos uma hora por dia. Além disso, recomenda-se substituir períodos prolongados de inatividade por qualquer tipo de movimento, independentemente da intensidade, reforçando a ideia de que até pequenas ações, como subir escadas ou caminhar ao longo do dia, podem fazer uma grande diferença.
O objetivo é claro: incentivar a população a se movimentar mais, não apenas para melhorar a saúde física, mas também para aumentar a sensação de bem-estar, a energia e até a saúde mental, já que a atividade física também é uma grande aliada no combate à ansiedade e depressão.
Com o aumento da conscientização e a adoção de hábitos saudáveis, a OMS acredita que será possível alcançar a redução de 15% na inatividade física global até 2030, ajudando a criar um futuro mais saudável para todos.