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Artigo – Empresas que investem em pessoas crescem mais

Em um mundo em que a tecnologia avança em velocidade exponencial e os mercados mudam a cada trimestre, um princípio permanece imutável, empresas são feitas de pessoas. Por mais que as planilhas, IA e os indicadores revelem resultados, é a energia humana por trás de cada decisão que, de fato, determina o sucesso de uma organização.

Nos últimos anos, ficou evidente que crescer de forma sustentável exige mais do que uma boa estratégia de vendas ou marketing. Exige uma cultura sólida, um ambiente que promova desenvolvimento e líderes que saibam ouvir, orientar e inspirar. Em outras palavras, exige investimento genuíno em pessoas.

Um estudo da Gallup aponta que organizações com equipes altamente engajadas superam seus concorrentes em 21% na lucratividade. Não é coincidência. Pessoas que se sentem valorizadas e desenvolvidas entregam mais, permanecem mais tempo na empresa e se tornam embaixadoras da marca.

Em contrapartida, o custo da rotatividade, principalmente em cargos estratégicos, é altíssimo. Cada talento perdido representa não apenas o custo de uma nova contratação, mas também a perda de ritmo, cultura e conhecimento acumulado.

Líderes que entendem isso direcionam seus recursos para a formação e o propósito de suas equipes. O grande erro de algumas empresas é tratar cultura e desenvolvimento como custo. O investimento em treinamentos, programas de mentoria, feedbacks estruturados e planos de carreira não são despesas administrativas, são estratégias de perpetuidade.

Empresas que valorizam seus times constroem um senso de pertencimento que vai além do salário. E esse é o ponto em que a performance se transforma em propósito.

Na Forttu Investimentos, por exemplo, aprendemos ao longo de uma década que crescer é consequência de cultivar pessoas que acreditam na missão da empresa. Desde a área comercial até as mesas de alocação e gestão de risco, o foco é o mesmo: desenvolver profissionais que se sintam parte de algo maior.

Um líder que não acompanha, não forma e não dá feedback, inevitavelmente perde a conexão com o time. Liderar é estar presente, e presença exige tempo, escuta e coerência entre o discurso e a prática.
As novas gerações não querem apenas cargos e bonificações. Elas querem reconhecimento, aprendizado e propósito. Saber equilibrar esses fatores é o que diferencia líderes que apenas gerenciam de líderes que inspiram.

Investir em tecnologia é importante. Mas investir em gente é o que garante que a tecnologia seja usada com inteligência, ética e visão de longo prazo. O futuro pertence às organizações que entendem que o maior ativo não está no balanço, mas nas pessoas que constroem esse balanço todos os dias.

   

José Neto Rossini Torres –  Sócio, Gestor Comercial e Assessor de Investimentos Alta Renda da Forttu Investimentos; Advogado; Autor dos livros: “Investe Logo: Compartilhando experiências com o investidor iniciante” e “O Caminho para o sucesso na Assessoria de Investimentos: Processo, Relacionamento e Intensidade” (Em pré-lançamento).

 

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