A ArcelorMittal Unidade Tubarão e a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus) firmaram um novo Termo de Cooperação para fortalecer o projeto “Portas Seguras, Caminhos Abertos”, iniciativa que une qualificação profissional e melhoria da infraestrutura das unidades prisionais do Espírito Santo. A empresa fará a doação de chapas, perfis, barras e tubos de aço, que serão utilizados tanto em oficinas de capacitação quanto na recuperação e reforço das portas das celas.
Esta é a segunda doação realizada pela ArcelorMittal para apoiar a recuperação das portas das unidades prisionais. Na primeira, destinada ao Centro de Detenção Provisória de São Mateus (CDPSM), o material foi essencial para viabilizar as reformas e também para as oficinas de capacitação em soldagem conduzidas pelo SENAI com os internos da unidade. Agora, com os novos insumos, a Sejus poderá ampliar esse modelo para outras unidades do Estado, fortalecendo a manutenção das estruturas e a formação técnica dos participantes.
“Ao apoiar esse projeto, fruto de uma parceria sólida entre a ArcelorMittal, a Sejus e o SENAI, levamos o nosso aço para uma ação que gera impacto real: reforça a segurança das unidades, amplia oportunidades de formação técnica e contribui para um futuro mais digno para quem busca recomeçar. Ao fornecer nossos produtos de aço – alinhados ao nosso propósito de criar aços inteligentes para as pessoas e o planeta – e apoiar institucionalmente a iniciativa, reafirmamos nosso compromisso com projetos que unem desenvolvimento humano, segurança e responsabilidade social, gerando soluções duradouras para a sociedade capixaba”, afirma Bernardo Enne, gerente Geral de Sustentabilidade e Relações Institucionais da ArcelorMittal.
Para o Secretário de Estado da Justiça, Rafael Rodrigo Pacheco Salaroli, a parceria com a ArcelorMittal reforça um compromisso que a Sejus tem assumido em aliar segurança, modernização das estruturas e oportunidades de ressocialização para as pessoas privadas de liberdade. “Com esse projeto, conseguimos ampliar nossa capacidade de manutenção das unidades ao mesmo tempo em que oferecemos formação técnica de qualidade para os internos, preparando-os para retornar à sociedade com uma profissão e novas perspectivas. É uma cooperação que fortalece o sistema prisional, gera impacto social positivo e mostra que a união entre o setor público e a iniciativa privada pode produzir resultados concretos também para a segurança pública”, ressaltou Rafael Pacheco.
A previsão do projeto é de que, ao longo de um ano, 600 internos sejam capacitados em soldagem e atividades correlatas, com oficinas práticas conduzidas pelo SENAI dentro das unidades. O conhecimento adquirido será aplicado na recuperação e reforço das portas de 10 unidades prisionais, contribuindo para a segurança, para o prolongamento da vida útil das estruturas e para a qualificação profissional dos participantes, ampliando as chances de reinserção no mercado de trabalho após o cumprimento da pena.