Cultura

Alunos de Vitória Participam do Projeto Nacional sobre Povos Indígenas

Foto: CIRCUITO ARETÉ – Tempo de Festa traz espetáculo infanto juvenil “Pindorama, Antes de Chamar Brasil”
Alunos da rede pública de ensino em Vitória vão mergulhar no mundo dos povos originários indígenas com a chegada do projeto “CIRCUITO ARETÉ – Tempo de Festa” na cidade. A programação inclui pintura corporal, feira de artesanato, rodas de canto e dança, bate-papo e espetáculo teatral, e será realizada em cinco escolas de Vitória – Escola Anacleter, Escola Estadual, Escola São Vicente, Escola Maria Ortiz e Escola Almirante Barroso – dos dias 21 a 23 de agosto. Todas as atividades contarão com intérpretes de libras.
Os alunos também vão assistir a uma apresentação pocket do espetáculo cênico-musical “Ybytu-Emi”
O Circuito Areté é apresentado pelo Ministério da Cultura e pela Petrobras. O patrocínio integra o Programa Petrobras Cultural e é realizado por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet) e reafirma o compromisso da empresa em relação à salvaguarda da cultura e memória Pindorâmica e brasileira, além da preservação ao meio ambiente – temas que estão presentes no Circuito.
O Circuito é idealizado pelo Aldeia Coletivo em parceria com a Giro Planejamento Cultural, de Salvador (BA), e busca celebrar a cultura cabocla e promover a memória dos povos originários. Os alunos também vão participar de bate-papo sobre a importância de preservação do meio ambiente e formação do Brasil.
“O objetivo é incentivar a produção de conhecimento ancestral e reconhecer a importância do protagonismo indígena no processo educacional cultural”, diz Guerreiro Idyarony, integrante do Aldeia Coletivo e liderança do Coletivo Wetçamy.
Os alunos também vão assistir a uma apresentação pocket do espetáculo cênico-musical “Ybytu-Emi”, do Aldeia Coletivo, que possui três indicações ao Prêmio Caymmi de Música 2017 e foi finalista no Festival Rádio Educadora FM 2021. O show é composto por canções que fazem parte do Álbum “Ybytu-Emi, O tempo e o vento”, permeadas por intervenções cênicas de curta duração, executadas pelos próprios artistas e dividido em três blocos: o bloco Indígena, bloco Nordestino e bloco Afro.
Este espetáculo debate a cultura Cabocla como síntese da formação cultural do povo brasileiro, que é o seio de uma nação plural e diversa. O figurino e a maquiagem são influenciados por estampas africanas e indígenas, e o material cenográfico é composto por diversas figuras que compõem o imaginário das manifestações populares (caboclos, benzedeiras, lavadeiras, pescadores), incluindo bacias, alguidar, incensos, ramos de folhas, candeeiros, velas, flechas, entre outros elementos.
Encabeçada pelo Aldeia Coletivo, que celebra 10 anos de resistência e dedicação ao estudo do universo Pindorâmico e Caboclo, a iniciativa conta também com a colaboração do Wetyçamy (AL), um coletivo indígena de Alagoas que atua nas áreas de contos, danças, música, pintura e artesanato. Neste sentido, o projeto terá a participação de lideranças indígenas como o Cacique Idyarrury e o Guerreiro Idyarony, que fazem parte do Coletivo Wetçamy, cuja sede é a Aldeia Mata da Cafurna em Palmeira dos Índios, em Alagoas. Eles desenvolvem ações artísticas e pesquisas, buscando dar visibilidade às raízes étnicas indígenas e caboclas, percorrendo o Brasil, levando oficinas culturais e difundindo traços étnicos pertencentes aos povos Xukuru Kariri, Kariri Xocó e Pankararú.
Petrobras patrocina o CIRCUITO ARETÉ
Como patrocinadora do projeto ‘CIRCUITO ARETÉ – Tempo de Festa’, a Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet), se faz mais uma vez presente em seu compromisso de apoiar a cultura brasileira como força transformadora e impulsionadora do desenvolvimento.
Além disso, a Petrobras possui uma história de mais de 40 anos acreditando de forma contínua na cultura como elemento transformador e fonte de energia para a sociedade. Apoiando projetos únicos como o CIRCUITO ARETÉ, é possível construir uma relação de respeito e colaboração com realizadores e iniciativas de todo o país. Com sua temática, o projeto também representa o que a cultura produz de mais emblemático, conectando com a brasilidade e nossa história, de impacto nacional ou regional.
O apoio à atividade cultural contribui também de forma relevante para a economia, integrando inovação, criatividade e sustentabilidade à dinâmica econômica, tudo a ver com a força da cultura. Fortalecendo as redes de artistas e realizadores, desenvolvendo o capital intelectual brasileiro e buscando o crescimento do setor criativo. Também estimulando o olhar para a sustentabilidade, impacto ambiental e social dos projetos culturais.

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