A meningite é uma doença grave e pode deixar sequelas. Caracterizada por uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal que pode ser causada especialmente por bactérias e vírus.
De acordo com Rômulo Felix, médico pediatra e especialista no tratamento da dor em crianças, na Relevium, Centro de Controle da Dor (CCD), os principais sintomas da meningite incluem febre alta, dor de cabeça intensa, rigidez no pescoço, vômitos, fotofobia (sensibilidade à luz), confusão mental e convulsões. Em crianças pequenas os sintomas podem incluir irritabilidade, choro agudo, recusa alimentar e sonolência excessiva.
A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa por meio de contato próximo e prolongado com alguém infectado, por meio de objetos contaminados, como talheres, copos e outros utensílios compartilhados. “As sequelas causadas pela Meningite incluem paralisia, perda parcial ou completa da audição, danos neurológicos permanentes, convulsões, dificuldade de aprendizado e problemas de memória”, alerta o médico.
Ainda de acordo com Rômulo Felix, a principal forma de prevenção é a vacinação, que inclui também a vacinação da faixa etária do adolescente. A imunização previne cerca de 90% das formas mais graves da doença.
Conforme os dados divulgados pelo DATASUS, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), na última década (2013 a 2022) foram diagnosticados 145.851 casos de meningite, sendo que 57%, ou seja, cerca de 82 mil, acometeram crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. Aproximadamente 23 mil casos ocorreram entre crianças menos de 1 ano, período da vida em que se aplicam as vacinas que conferem imunidade às principais bactérias causadoras da doença.
Conforme os dados divulgados pelo DATASUS, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), na última década (2013 a 2022) foram diagnosticados 145.851 casos de meningite, sendo que 57%, ou seja, cerca de 82 mil, acometeram crianças e adolescentes entre 0 e 19 anos. Aproximadamente 23 mil casos ocorreram entre crianças menos de 1 ano, período da vida em que se aplicam as vacinas que conferem imunidade às principais bactérias causadoras da doença.
No Brasil, a meningite meningocócica é a forma mais comum da doença causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Essa bactéria é transmitida de pessoa para pessoa por meio de contato próximo e prolongado, como beijos, tosse e espirros, e pode causar sérias complicações, incluindo meningite fulminante e sepse, que podem levar à morte.
São de extrema importância manter o calendário vacinal da criança atualizado, assim como o acompanhamento com o pediatra. Vale ainda destacar que, com a proximidade do inverno, as pessoas tendem a se aglomerarem em espaços fechados, o que favorece a transmissão dessa e de outras doenças virais.
Hoje temos disponíveis da rede SUS a vacina da meningococica C, a forma mais prevalente no Brasil e na rede particular as vacinas meningococica ACWY e meningococica B, sendo essa última o segundo subtipo mais prevalente no Brasil.