O Morro do Moreno, um dos principais cartões-postais de Vila Velha, será fechado para visitação a partir desta segunda-feira (17). A interdição marca o início das obras de implantação da nova infraestrutura urbanística do Monumento Natural, que deve permanecer fechado por pelo menos sete meses. A entrega completa está prevista para o segundo semestre de 2026.
No fim de semana anterior ao fechamento, moradores e turistas subiram o morro para registrar as paisagens, praticar atividades ao ar livre e aproveitar os “últimos momentos” antes da interdição. Parte dos visitantes foi pega de surpresa, enquanto outros sabiam do prazo e decidiram subir pela última vez.
O projeto prevê a pavimentação da via principal de acesso ao topo, instalação de uma portaria, construção de sete mirantes panorâmicos, entre eles o tradicional Mirante Testa da Macaca — além de uma cafeteria na área mais alta do morro. Os visitantes terão vistas privilegiadas do Convento da Penha, da Terceira Ponte e da Baía de Vitória. As trilhas serão mantidas em seu formato atual para preservar as características naturais do local.
A obra, orçada em R$ 11 milhões, segue diretrizes onde o objetivo é unir turismo, segurança e preservação ambiental. O acesso ao morro continuará gratuito, porém passará a ter controle de horário, medida que ainda será regulamentada.
O prefeito de Vila Velha, Arnaldinho Borgo, destacou em suas redes sociais a importância histórica e turística do projeto e reforçou que a intervenção representa um avanço na proteção do patrimônio natural do município.
Segundo ele: “O Morro do Moreno está prestes a se tornar referência turística nacional. Agora é oficial: ele virou Monumento Natural. Nosso patrimônio está protegido, com acesso seguro e preservado, e chegou a hora do próximo passo. Vamos iniciar as obras que vão transformar o Morro do Moreno. Acesso facilitado até o topo, sete mirantes, cafeteria, acessibilidade, bancos e muito mais. Tudo pensado para fazer do Morro do Moreno um dos principais destinos turísticos do Brasil. Vila Velha cresce, cuida do que é nosso e prepara o futuro. Sabemos que obras geram transtorno — e essa não será rápida pela dinâmica do local. Precisávamos de todas as licenças e, por isso, estamos começando agora. Mas é para preservar ainda mais e garantir acesso para todos. As obras já vão começar, mas eu te garanto: cada passo até o topo vai valer a pena.”
