Saúde

Unimed Sul Capixaba realiza nova captação de córneas no Estado

Família de paciente autoriza captação e destaca acolhimento e respeito durante todo o processo.

Na ultima semana, a Unimed Sul Capixaba realizou mais uma captação de córneas, resultado do trabalho estruturado da cooperativa para viabilizar doações de órgãos e tecidos de forma ética, segura e humanizada. O gesto partiu da família de uma paciente de 74 anos, em cuidados paliativos, que decidiu transformar a dor da despedida em esperança para outras pessoas.

Desde a criação da comissão, em 2023, já foram realizadas diferentes captações de órgãos, que deram vida a outros pacientes. A Unimed Sul Capixaba vem fortalecendo protocolos e treinamentos para garantir que todo o processo ocorra de maneira integrada e respeitosa. A equipe multiprofissional do hospital é capacitada para atuar com agilidade e sensibilidade nos casos de potencial doação, em conformidade com os critérios técnicos e éticos exigidos. A parceria com o Banco de Olhos do Espírito Santo e os fluxos bem definidos permitem que cada etapa aconteça com eficiência e acolhimento.

A paciente havia sido internada no dia 30 de outubro e era acompanhada de perto por seus familiares, que permaneceram ao lado dela durante todo o período. Católicos e serenos diante da situação, compreenderam a importância do ato de doar e autorizaram a captação, contribuindo para que novas vidas sejam beneficiadas. “Gostaria de agradecer à equipe da enfermaria pelo empenho e por conduzirem o processo de forma respeitosa e ágil”, destacou um dos familiares em mensagem enviada ao hospital.

O diretor-presidente da Unimed Sul Capixaba, Fernando Lemgruber, enfatizou que o preparo técnico e humano das equipes é o que torna possível que gestos de amor como esse aconteçam. “A estrutura e o treinamento contínuo que mantemos em nossas unidades refletem o compromisso da cooperativa com a vida. Cada doação representa a continuidade do cuidado e o poder transformador da empatia”, afirmou.

A enfermeira Patrícia Barbosa Mendonça, integrante da Comissão Intra-Hospitalar para Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT), explica que cada captação é resultado de um trabalho cuidadoso e respeitoso com os familiares. Segundo ela, o momento da abordagem exige sensibilidade e acolhimento. “É um processo que envolve dor, mas também a possibilidade de dar continuidade à vida de outras pessoas. Nosso papel é oferecer as informações necessárias e acolher a família para que ela se sinta segura em tomar a decisão”, afirma.

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