Economia

Consórcio: Planejamento sem Juros

Consórcio para cirurgias, festa de casamento e até drones: modalidade se consolida como escolha inteligente

Adquirir um imóvel, um automóvel, reformar a casa, realizar uma cirurgia ou até bancar a festa de casamento. Com o consórcio, esses e muitos outros objetivos podem sair do papel de forma planejada, segura e sem juros. A modalidade tem se tornado uma alternativa cada vez mais popular para quem busca realizar sonhos com parcelas acessíveis e maior controle financeiro.

Na Sicredi Serrana, que atua na Grande Vitória e no Rio Grande do Sul, o volume de consórcios comercializados em 2024 ultrapassou R$ 200 milhões, um crescimento de 73% em relação ao ano anterior. Já em 2025, até junho, o valor comercializado chegou a R$ 141 milhões. Entre os diferenciais da cooperativa estão a ausência de taxa de adesão, parcelas sem juros, alto índice de contemplação e atendimento personalizado.

“O consórcio é uma forma de organizar as finanças com inteligência. O participante pode adquirir um bem ou serviço com poder de compra à vista, sem os custos elevados de um financiamento. É uma solução ideal para quem deseja realizar projetos de médio e longo prazo com mais tranquilidade”, afirma Fernanda Bertollo, gerente da agência Sicredi Serrana de Porto Canoa.

Segundo Bertollo, o consórcio é especialmente vantajoso para quem tem dificuldade em poupar e precisa de uma estrutura que estimule o planejamento financeiro. “É uma forma de construir patrimônio com parcelas mais acessíveis e sem comprometer o orçamento mensal. E o melhor: dá para usar para praticamente tudo que se desejar, desde que esteja previsto no contrato”.

O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo o Brasil com mais de 9 milhões de associados, alcançou a marca de R$ 50 bilhões em créditos sob gestão, consolidando-se como a 7ª maior administradora de consórcios do país.

O número de participantes ativos também cresceu significativamente, atingindo 392 mil consorciados — um aumento de 20% em relação ao ano anterior, enquanto o mercado geral registrou crescimento de 9%. Além disso, o ticket médio das operações subiu 7,5%, alcançando R$ 109 mil, com destaque para o segmento de serviços, que avançou 20,6%.

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