Saúde

O que observar na hora de escolher um cuidador para o idoso?

A cada segundo, duas pessoas no mundo tornam-se idosas. Em 2000, já havia mais indivíduos com 60 anos ou mais do que crianças menores de 5 anos. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a terceira idade representa cerca de 15% da população do Brasil e 15,5% do Espírito Santo, ou seja, cerca de 600 mil pessoas. Com esse envelhecimento, serviços como o de cuidadores tornam-se cada vez mais necessários e alguns requisitos precisam ser observados na escolha desse profissional para garantir a segurança familiar.

Segundo Livian Tononi, diretora da Azo Cuidados, empresa capixaba que faz a conexão entre o cliente e o cuidador, um ponto importante é a formação técnica ou a comprovação de experiência na função, checando documentos e antecedentes. Além disso, é fundamental haver o alinhamento do cuidador com a dinâmica da família, e observar a capacidade dele de lidar também com as necessidades emocionais do idoso.

“Isso até faz parte do nosso processo seletivo. Aptidões técnicas e cuidado humanizado precisam caminhar juntos, pois o trabalho exige muita sensibilidade, atenção e paciência. Nem sempre a família dispõe de tempo para avaliar esses critérios, especialmente quando há urgência no cuidado devido a uma emergência médica, por exemplo, uma queda”, orienta.

Quatro dicas para escolher o cuidador ideal

1 – Confira as formações profissionais

Priorize profissionais que tenham cursos nas áreas de Enfermagem, Técnico de Enfermagem ou Cuidador de Pessoas (idosos, adultos, crianças e bebês). Caso o cuidador não possua uma formação inicial, é preciso comprovar experiência. Ao optar por contratar serviços de cuidados profissionais, a família do idoso terá profissionais realmente capacitados para desenvolver determinadas tarefas. Esse é um ponto fundamental, pois garante o cuidado de forma adequada, além de permitir que o paciente seja melhor assistido.

2 – Cheque os antecedentes e trabalhos anteriores

Avalie desde a capacitação dos profissionais para o atendimento até os documentos, os antecedentes criminais, os perfis nas redes sociais e as experiências profissionais anteriores com fontes seguras.

3 – Valorize o cuidado emocional

Além do cuidado físico, é imprescindível que o profissional saiba lidar com as necessidades emocionais dos idosos. Desse modo, observe além dos conhecimentos técnicos, valorizando cuidadores que gostem de cuidar de pessoas, sejam pacientes, tenham autocontrole, sejam parceiros e possuam uma abordagem humanizada do tratamento dos idosos e pacientes.

4 – Liste as necessidades

Faça uma lista completa das necessidades do idoso, como auxílio na mobilidade, alimentação, exercícios, consultas médicas, entre outros. Assim será mais fácil identificar e selecionar os profissionais com as habilidades técnicas indicadas para o familiar cuidado.

5 – Peça ajuda

Caso a família não se sinta preparada para avaliar essas características, procure uma empresa especializada em fazer essa seleção e supervisão.

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