O projeto Ales Digital, coordenado pelo deputado Marcelo Santos, garantiu transparência, celeridade, redução do consumo de papel, simplificação de processos e eliminação de arquivos físicos.
“Sustentabilidade é o grande desafio dos tempos modernos. No mundo, várias são as medidas adotadas para proteger a natureza e agilizar a produção com economia de recursos. Pensando nisso demos início em 2017 ao projeto Ales Digital, fazendo da Assembleia Legislativa do Estado a primeira totalmente digital no país. Nosso trabalho foi pensando em desburocratizar o serviço, otimizando a tramitação dos processos e uma maneira transparente e inteligente, com o auxílio da tecnologia, gerando agilidade no processo legislativo e da administração, promovendo economia no cofre da Assembleia”, declarou o coordenador do Ales Digital e vice-presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales), o deputado estadual Marcelo Santos.
“Graças à eficiência da equipe técnica, estamos em processo de digitalização de todo nosso acervo, reduzimos a sobrecarga do Arquivo Geral da Ales, que já está sem espaço para armazenar o grande volume de pastas contendo processos físicos. Desde que foi implantado o Ales Digital já resultou na economia de R$ 12 milhões”, declarou o vice-presidente.
Durante a pandemia, a virtualização da Ales foi fundamental, permitindo a implementação do teletrabalho (home office) garantindo o trabalho do Poder Legislativo ininterruptamente. “Fomos pegos de surpresa por essa pandemia que nos fez ficar em isolamento por um longo período. Mesmo assim, não paramos de trabalhar um segundo sequer, já que tudo se faz virtualmente. Até mesmo as Sessões Ordinárias e reuniões das comissões temáticas passaram a ser virtuais, permitindo que pudéssemos dar as respostas necessárias às demandas urgentes que surgiam a cada dia durante o período mais crítico que a covid nos impôs”, lembrou o deputado. “O cidadão pode acompanhar tudo pelo Ales Digital, até mesmo as votações, em tempo real, com o placar de cada apreciação”, complementou.
A virtualização racionalizou a fluidez dos projetos, uma vez que tudo é feito na rede da Ales, garantindo qualidade dos serviços oferecidos pela Casa.
A partir do protocolo, a matéria passa por vários setores do Legislativo capixaba. Tudo flui dentro das seis etapas do processo legislativo brasileiro, composto das fases denominadas: iniciativa, discussão, deliberação (ou votação), sanção ou veto, promulgação e publicação. Cada uma das movimentações gera novo registro e com a virtualização não existe mais juntada de papéis a cada processo envolvendo matérias de caráter parlamentar.